Influência dos meios de comunicação na escola
Influência
dos meios de comunicação na escola
Introdução
É a
partir dos meios de comunicação que nós nos informamos sobre os fatos
acontecidos no dia a dia de sua cidade, país ou ate mesmo no mundo todo através
das múltiplas representações dos sons e imagens (TV, rádio, cinema, histórias
em quadrinhos, imprensa, pôsteres etc.), não modifica o homem apenas enquanto
indivíduo, mas sim, todo o seu meio cultural. Somos agora homens-massa,
pertencentes a "uma cultura de massa", unidos por uma comunicação
visual que rompe barreiras entre o indivíduo culto e o não culto, levando a
diferentes povos a conquista do tempo e do espaço, ultrapassando os nossos
meios naturais.
São
deles que temos a primeira fonte de educação, precisamos entendê-los e
interpretá-los bem para entender melhor o mundo em que vivemos. Por perceber
que é importante e fundamental a construção do campo comunicação/educação vimos
algumas razões, que a mídia não é apenas um vínculo de significado, mas sim uma
construtora de significado, ela nos exigi a se alimentar de mudanças que cada
sociedade busca e nos faz usar os meios de comunicação na sala de aula, na
formação de professores e nos servindo de intercambio permanente.
Desenvolvimento
A imagem é um modo de expressão. Ela pode ser
traduzida como uma representação visual dos seres vivos e abstratos; a
re-criação da realidade. Através das imagens e dos sons nos comunicamos com os
nossos semelhantes desde as mais remotas épocas pré-históricas. Podemos dizer
que a linguagem das imagens é hoje uma linguagem universal e eterna. O fascínio
da imagem provém exatamente da sua representação imediata da realidade. Uma
representação dos seres e do mundo produz um choque direto entre afetividade,
sensibilidade e intuição. Por outro lado, esses sentimentos geram uma
influência poderosa sobre o consumidor de imagens que escapa ao controle dos
métodos tradicionais de aprendizagem, provocando vários tipos de
comportamentos. É por essa razão que a comunicação social gera atitudes de
participação.
Hoje
em dia nos vimos que os meios de comunicação influenciam a escola e a família,
mas também ajudando na formação de valores e nos procedimentos individuo/
sujeito. E construindo uma convivência social que se constrói campo o comunicação/educação.
A comunicação e a educação são campos que se esbarram muito, uma precisa da
outra para ajudar na aprendizagem.
O
campo comunicação/ educação atua juntamente com a escola e outras agências de
socialização, conseguindo pensar na realidade de relacionar a informação com o
inter-relacionar dos conhecimentos e tendo de desafio a interpretação do mundo
de hoje sendo que uma vez a mídia cresce cada vez mais. Por causa do seu crescimento se entra eu
discussão para o uso dela no cotidiano escolar, tanto nas escolas de classes
sociais mais altas como na de subúrbios, para todos os tipos de alunos,
professores e cidadãos possam usar como inclusão da aprendizagem.
Com
as novas tecnologias podemos dizer que o mundo esta sendo editado pelos fatos
que são relatos nos meios de comunicação ou até mesmo por uma conversa. É a
partir desses fatos que nós nos empenhamos a construir a cidadania. Com isso
vemos outro ponto importante no campo comunicação/ educação que não se trata
mais se devemos ou não a usar os meios no processo educacional ou procurar
estratégias de educação para os meios, trata-se apenas de constatar que eles
são os educadores primeiros, pelos quais passa a construção da cidadania.
Cada
vez mais, os meios de comunicação possibilitam uma maior participação cultural.
Até bem pouco tempo, as elites eram círculos impenetráveis; hoje, não existe
mais uma civilização de privilegiados e sim lima civilização de massas, que
tende a se transformar em uma cultura popular. Essa universalização toma-se
possível a partir do momento em que a cultura popular nivela todos os gostos
culturais, ou seja, todas as camadas sociais passam a receber os mesmos
produtos culturais. Os programas de TV, o cinema e a imprensa chegam até as
pessoas sem nenhuma distinção de classe social ou nível cultural. Por outro
lado, o fato de ter uma cultura mais acessível provoca nas camadas populares um
grande apetite por informações, despertando nelas o desejo de não serem taxadas
como uma classe inferior às demais.
Com as novas tecnologias desenvolvidas nos
últimos anos (o computador, a TV a cabo e a internet, por exemplo) surgiram novas formas de
comunicação fundamentais para a aprendizagem e a inserção do indivíduo na
sociedade de maneira mais crítica, participativa e atuante. E a utilização
desses meios como uma alternativa educacional torna-se mais viável ao
aprendizado das crianças dessa nova era, que já crescem adaptando-se
naturalmente a esses novos instrumentos. Os meios de comunicação criaram um
mundo que ultrapassa os muros da escola; ou melhor, muitas vezes acabam por
deslocar totalmente o estudante do ambiente escolar. Não existem mais limites
geográficos. Com o uso do telefone, por exemplo, podemos nos comunicar aonde
quisermos, quando quisermos. O estudante de hoje, não é aquela criança ou
aquele adolescente tímido cuja visão corresponde aos horizontes do seu bairro,
mas ele é sim, um cidadão do mundo com um habitat cultural diferente. Mesmo não
podendo escapar de todas essas influências, é preciso gerar novos procedimentos
e metodologias para integrar os meios de comunicação à educação atual. Nas
proximidades do terceiro milênio os estudantes não poderão chegar a uma mínima
culturalização sem terem, pelo menos, um conhecimento básico sobre as
linguagens dos meios de comunicação.
Por
isso, este é o momento de romper barreiras, confrontar-se com a realidade
cultural imposta pela mídia, criar novas necessidades e desmistificar os
estereótipos criados pelos meios de comunicação. Conhecendo essa linguagem, o
indivíduo estará habilitado a fazer parte de um mundo de relações
(aproximando-se do contato entre alunos, pais, professores, comunidade) e
possibilitando uma maior compreensão dos saberem populares e científicos.
Principalmente na escola, que é o ambiente ao qual a criança estará propensa
durante a maior parte de sua vida, solidificando seus valores e adquirindo
conhecimentos não se pode utilizar desses instrumentos apenas para ilustrar ou
reforçar conceitos e conteúdos e dar às aulas uma nova dinâmica.
Mas
a escola ainda não descobriu a melhor maneira de se utilizar dos meios de
comunicação para cumprir satisfatoriamente o seu papel e nem os próprios meios
de comunicação sabem exatamente qual deveria ser a sua função. Talvez pela
falta de incentivo aos professores, pelo despreparo em relação ao manuseio dos
equipamentos ou até mesmo pelo desconhecimento de métodos de trabalho.
A
programação gerada pelas emissoras de radio e TV, atualmente, estão dispostas a
tudo em busca de audiência. Apresentando programas com informações superficiais
ou que cultivam o sensacionalismo - enfocando a violência e colocando à mostra
as tragédias presentes no dia-a-dia de nossa sociedade; ou ainda, satisfazendo
curiosidades sobre a vida de pessoas famosas e tocando músicas da moda -,
contribuem para a alienação das pessoas, que estão cada vez mais distantes da
realidade. No caso do computador, a Internet faz com que os
Jovens saibam mais sobre outras localidades do mundo do que sobre o seu próprio
país.
E
isso não acontece só em relação à programação diária dos veículos, mas também
em mensagens transmitidas durante seus intervalos, com informações superficiais
e unicamente voltadas para o consumo. Se não há controle da qualidade das
informações transmitidas através dos meios de comunicação, é preciso ter
cuidado na hora de definir o melhor método para inserir esses instrumentos na
escola. Na verdade, a educação nos próximos anos se apresenta ainda como um
beco sem saída, principalmente no que diz respeito aos países de terceiro
mundo. Talvez a grande dificuldade em lidar com os meios técnicos de
comunicação seja o fato deles serem uma massa unilateral; não existe diálogo
entre o emissor e o receptor. Estamos de certa forma, condicionados a
"’aceitar" a mensagem sem que tenhamos condições de debater e
modificar direta e imediatamente o seu conteúdo.
É
necessário utilizar mecanismos para que o indivíduo possa receber a mensagem,
refletir sobre o seu conteúdo e usar esses mesmos instrumentos para dizer a sua
palavra; levar às massas novos conhecimentos e novas críticas sobre o mundo no
qual ele está inserido. Nesse sentido, será muito importante proporcionar aos
jovens outros caminhos que possam ser percorridos, expandindo o seu pensamento
crítico além da linguagem tradicional (oral e escrita), utilizando-se também de
formas plásticas fotografia, pintura etc., sonoras (rádio) e audiovisuais
(cinema, televisão, videoteipe etc.).
Para
que possamos obter resultados positivos no âmbito escolar, não se trata de
desenvolver uma pedagogia sobre os meios de comunicação e sim, de aplicar uma
pedagogia que estabeleça comunicação escolar com os conhecimentos, com os
sujeitos, considerando os meios de comunicação. Dialoga-se com os meios e suas linguagens, em vez
de falar dos meios. Portanto, a comunicação é necessária a todas as pessoas. As
formas de expressão desenvolvem-se nos seres humanos de maneira espontânea e
natural; sendo assim, a capacidade comunicativa do homem abre diversas oportunidades
para que os meios de comunicação sejam incorporados aos métodos educacionais,
podendo ser aplicados como novas técnicas de ensino aprendizagem.
A
sociedade contemporânea vem sendo marcada por acentuadas e freqüentes mudanças,
que se disseminaram no mundo globalizado capitalista. Descobertas no campo científico
alteram constantemente o conteúdo das diversas áreas do saber, trazendo novas informações
e derrubando muitas certezas construídas. A velocidade dos acontecimentos é evidência
de uma era de incertezas e dinamicidade em níveis nunca antes vivenciados. A
emergência das tecnologias de informação e de comunicação revolucionou a relação
das pessoas com o conhecimento no aspecto espaço-tempo, evidenciando que a escola
não detém mais o monopólio da informação. A televisão, o cinema, o rádio, o computador,
a internet, o celular, o videocassete, o vídeo game, os jornais, as revistas,
as histórias em quadrinhos, etc. são mídias utilizadas para entretenimento e
interação, que cada vez mais fazem parte da vida de jovens e adultos. Embora
pouco utilizados na maioria das escolas, essas tecnologias estão na cultura dos
alunos e professores que a ela acorrem.
A
influência das mídias entre os jovens faz com que estes mudem seus padrões de
referência, alterem suas relações consigo mesmos e com as circunstâncias
sociais em geral, criando outras necessidades, envolvimentos, modelos de
conduta. Essa situação impõe um pensar sobre os meios de forma inclusiva,
considerando que não se pode continuar ignorando a existência dessas
linguagens, assim como sua importância, na vida dos estudantes.
As
tecnologias facilitam o acesso à informação. Porém, conhecimento e informação
não podem ser confundidos. O primeiro ocorre a partir da ressignificação do
segundo e não acontece espontaneamente, necessitando da intervenção docente
para se concretizar.
Vivenciar
experiências que geram processos de ensino-aprendizagem, buscar sentido nos
temas presentes nas mídias e no interesse dos alunos são ações que podem
contribuir para trazer sentido às informações e aos conteúdos aprendidos na
escola e fora dela, favorecendo a ressignificação deles pelos estudantes.
Nessa
perspectiva, educar para o uso das mídias é mais do que ensinar a mexer no
computador, a navegar e pesquisar informações na internet, a gravar e/ou
reproduzir filmes em vídeo cassete, a usar recursos e metodologias. É dar
condições para que os estudantes saibam, por exemplo: selecionar e decidir o
que fazer com as informações, estabelecendo pontes e/ou conexões com outros
assuntos; administrar o tempo de uso das mídias (televisão, computador,
celular, vídeo-game, internet, entre outras), interpretar as mensagens
veiculadas por elas e comunicar-se e relacionar-se com e através desses meios,
sem deixar de lado atividades importantes para os indivíduos de qualquer idade,
tais como: ler, movimentar-se (atividade física), estar com os amigos, conviver
com a família, passear, entre outras.
Assim,
atender as necessidades da educação contemporânea aponta para a interação da
escola com a vida cotidiana, tanto acolhendo e trabalhando com símbolos,
linguagens, culturas e interesses dos alunos, como se abrindo ao encontro do
mundo que existe para além dos muros escolares. Aprender/ensinar a navegar no
mar da realidade comunicacional em que os indivíduos contemporâneos estão
imersos, estabelecendo uma “via de mão dupla” com os meios de comunicação, pode
contribuir para aprender/ensinar a filtrar, decodificar e quem sabe,
recodificar suas mensagens.
Os
alunos precisam expressar-se através de diferentes linguagens, não como
profissionais, mas como sujeitos que utilizam recursos para desenvolvimento
pessoal. Para tal, torna-se importante a introdução no uso das linguagens que
permeiam o cotidiano das pessoas na contemporaneidade, tais como: livros,
jornais, charges, revistas em quadrinhos, teatro, computadores, cartazes,
entrevistas, exposições, filmes, diálogos, painéis imagéticos, programação
televisiva, jogos de vídeo-game, etc., possibilitando aos educando aprenderem a
ler, interpretar e a comunicar-se através dessas múltiplas linguagens
referidas. Quando falamos em educando não estamos nos referindo somente aos
alunos da escola infantil, básica ou do ensino superior. No presente estudo a
Pedagogia da Comunicação emprestou seus princípios para a continuidade da
formação docente em serviço.
A
formação continuada de professores em serviço tem sido citada por crescente
número de pesquisadores da área da educação como um possível suporte para
auxiliar os educadores a superar as dificuldades que vêm enfrentando no
exercício da docência, ao mesmo tempo em que pode se tornar um espaço
articulador entre as ações docentes e as dos demais integrantes da comunidade
escolar.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A
influência dos meios de comunicação na educação ajudou na construção dos
docentes da escola evidenciou-se pela demonstração de algumas atitudes/posturas/ações que
buscaram romper com o ensino reprodutivo. A mudança para o novo paradigma
pressupõe o abandono de práticas fundamentadas e a construção de alternativas.
A adoção de estratégias utilizadas por outros colegas ou citadas na literatura
implica em uma releitura pessoal. A percepção e o estabelecimento de relação
entre as práticas propostas e o cotidiano da sala de aula não acontece de forma
linear. O projeto de formação continuada dos professores da escola é um
instrumento de provocação de mudanças pedagógicas. Mudanças essas que no
decorrer do processo se entrelaçaram com os conhecimentos trazidos pelo grupo.
A alteração das concepções docentes reflete-se no fazer pedagógico.
tire pfvr essas imagens de bbs da pagina inicial,não da para ler .... obrigado!!!
ResponderExcluir